Por que eu tenho medo de mudar esse modo de fazer as coisas e de sentir, mesmo constatando que esse jeito me mantém no problema e as vezes até cria problema para outras pessoas?

Por que mesmo eu me esforçando para resolver uma situação que me aflige, ela não se resolve? O que eu preciso fazer? O que eu ainda não compreendi?

Como aproveitar a frustração e a adversidade para voltar ao equilíbrio e harmonia? Como aproveitar essa frustação, essa adversidade para fazer as mudanças necessárias se eu estou sofrendo, se eu estou com medo, se estou com dor física/emocional?

Como ficar no meu lugar, se acontecem situações que me revoltam, situações mal resolvidas de outras pessoas que me invadem, situações que me trazem raiva, insegurança, inveja, sensação de não ter solução, desespero, falta de dinheiro, desemprego, desarmonia familiar, perdas, lutos, rompimentos de relacionamentos. Como ficar no meu lugar em meio a isso tudo?

Como respeitar o processo do outro e ao mesmo tempo não me deixar invadir? Como não me desestruturar pela falta de trabalho pessoal do outro que me arrasta nas suas confusões? Como não me deixar arrastar pela loucura do outro, pelo seu egoísmo, pela sua carência? Como resolver os aprisionamentos que faço no outro pela minha própria carência? Como sair disso? Como resolver isso?

Como ficar bem, como achar o equilíbrio quando as coisas não saem do jeito que eu quero, mas que acontecem para um bem maior? Como corrigir as minhas ações inquietas que tentam resolver tudo da minha maneira, sem compreender como são regidos o equilíbrio e a harmonia? Como achar o equilíbrio e aceitação quando a vida nos traz aquilo que não escolhemos?

Como não emaranhar nos destinos e assuntos dos meus familiares e ancestrais, se o meu Campo familiar me arrasta o tempo todo para olhar e curar o que o que está mal resolvido, o que está fora do lugar? Como viver apenas o meu destino se isso invade todas as áreas da minha vida e é maior que eu? Como não assumir sacrifícios e fardos que não são meus? Como deixar para que os meus pais, meus familiares, meus ancestrais resolvam suas próprias questões, se cargas e histórias mal resolvidas já foram transferidas para mim, se eu mesma (o) já me emaranhei nelas e isso está interferindo na minha vida, nas minhas relações, no meu bem-estar? Como não ser arrastada (o) para essas dinâmicas destrutivas e precárias?

Como cortar as amarras e dependências com pessoas que se mostram “do bem” mas que me prejudicam, que me enganam, que me manipulam, que minam minha vitalidade e minhas conquistas? Como agir quando essas pessoas estão no meu círculo familiar, no meu trabalho, no meu círculo de amizades, no meu relacionamento amoroso e eu não posso simplesmente mandá-las embora da minha vida?

Eu gostaria de ter um bom relacionamento, um bom emprego, mais tempo para mim, mas porque não consigo?

Por que estou sempre repetindo algo que me prometi não fazer novamente?

Por que meu negócio ou minha carreira não flui satisfatoriamente se eu sou competente e trabalho arduamente?

Por que eu fiz tudo pelos meus filhos e eles não estão bem?